Isaias de Carvalho Santos Neto
Adroaldo Ribeiro Costa nos
conta em sua autobiografia Igarapé
esforço feito para que Salvador voltasse a ter um teatro. Diz ele que, em 1923,
Seabra investiu em reparos no Teatro São João, como parte das festas pelo
centenário da Independência. Mas em 6 de junho, a menos de um mês para a
reinauguração, misterioso incêndio destruiu o edifício. O sonho foi retomado em
fins dos anos 40, quando Mangabeira patrocinou (talvez, influência de Anísio
Teixeira) projeto para um centro de artes com teatro, escola dramática, teatro
de comédias, concha acústica e teatro infantil. O plano não foi adiante, mas naquele
momento estava sendo cultivada a semente do Teatro Castro Alves, finalmente inaugurado
em 1958 como o mais vigoroso monumento arquitetônico da capital baiana...